Da Página do MST
A reforma agrária é justa e constitucional, e é mais que alimentação saudável, é democracia.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) luta para que a terra cumpra a sua função social e chegue às mãos de quem produz há quase 40 anos. A organização está na vanguarda da produção de alimentos saudáveis para a população na perspectiva da agricultura familiar e da agroecologia, ocupa, e não invade. Quem invade e ameaça a cultura dos povos tradicionais e dos agricultores familiares é o agronegócio.
A ocupação de terras é a resposta dos trabalhadores, das pessoas que foram escravizadas e sequestradas em toda a África que não tiveram acesso à terra, que precisam ocupar o território, a terra pública, no sentido de fazer dela um lar e torná-la produtiva, para que possam vivem nas condições constitucionalmente previstas.
Repudiamos a indicação Ricardo Salles como relator para a CPI que investiga o MST, ex-ministro de Bolsonaro que fortaleceu garimpeiros e madeireiros criminosos, com repercussão em fatos relevantes como as mortes do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira.
O MST é motivo de orgulho e patrimônio do povo brasileiro. A mídia e o agronegócio não conseguirão criminalizar um movimento social que combate a fome.
Às trabalhadoras e trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil participantes do XXIV do Congresso da Fasubra, apoiam e se solidarizam com o MST.
21 de Maio de 2023
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